Deveria?
O que deveria eu sentir no momento da partida?
Deveria essa dura despedida,
A mão fria da conduta,
O abraço despedaçado,
O corpo quente que esfriou,
Deveria tudo ser mentira?
E que dor mais triste pode existir
Nessa triste conjuntura?
Que tristeza ingrata e impura!
E a cólera me dominou...
Deveria, então, haver menos despedidas...
Menos dor....
Deveria, enfim, arder menos essa dor lancinante, impulsiva, intempestiva,
Que consome a nossa,
A minha vida.
Da dor do "nunca mais voltou".