CASA AMARELA DA MINHA RUA P

Casa amarela da minha rua P

O poeta tornou outras palavras mais belas

Em algum predicado de verbo-nominal

Ao abrir a janela nessa madrugada...

As casas espiavam tudo assustadas

Com o silêncio camelense frio e animal...

Escutava os cães latirem na rua

Com os fantasmas de insônias do luar...

E os paralelepípedos refletiam

As fotografias doutras noites sombrias

Ao tempo a quem aprecia a boa poesia:

Voltou à cama lá ficou a olhar o teto

E me cubro aos versos do soneto objeto,

O qual adormece e não vê o amanhecer...

Na casa amarela da minha rua P.

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Lúcio Mário
Enviado por Lúcio Mário em 20/11/2014
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