E FELIZ
Ela me desarmou.
Vulnerável, propiciei
a invasão de minhas fortalezas.
Instalou-se no centro do poder,
que fica no lado esquerdo
do peito.
Quem me conhece, desacreditou.
Ela desarrumou as coisas todas,
como se dona fosse.
Quem desacreditou se convenceu
ao ver meu olhar
e o sorriso mal disfarçado.
Ela vasculhou quartos de portas
há muito cerradas,
abriu janelas, ventilou porões.
Veio e ficou.
Eu, continuo aqui,
desarmado, vulnerável,
exposto.
E feliz.
Ela me desarmou.
Vulnerável, propiciei
a invasão de minhas fortalezas.
Instalou-se no centro do poder,
que fica no lado esquerdo
do peito.
Quem me conhece, desacreditou.
Ela desarrumou as coisas todas,
como se dona fosse.
Quem desacreditou se convenceu
ao ver meu olhar
e o sorriso mal disfarçado.
Ela vasculhou quartos de portas
há muito cerradas,
abriu janelas, ventilou porões.
Veio e ficou.
Eu, continuo aqui,
desarmado, vulnerável,
exposto.
E feliz.