Sou o que sou
Sou simplesmente o que sou, o que sempre fui,
Mesmo sem ter, então, consciência do que era,
Sem saber que, por vezes, como uma quimera,
Deixei-me levar como torrente que então flui.
Sou a simplicidade de manhãs em plena roça,
Aliada à complexidade de se viver na cidade,
Sou tua paz, em busca da suprema felicidade,
De viver refugiada do mundo, em uma palhoça.
Sou o meigo contato do vento que te despenteia,
Que roça e beija suave este teu rosto moreno,
Que sobe por tuas coxas, como se em um aceno,
Das carícias que nelas faria, em noite de lua cheia.
Sou a água tépida que teu corpo envolve e completa,
A preencher os vazios desta solidão que te envolve,
Quando estamos, como agora, distantes e resolves
Banhar-te nua, à luz da lua, com que te repletas.
Sou simplesmente o que sou, o que sempre fui,
Mesmo sem ter, então, consciência do que era,
Sem saber que, por vezes, como uma quimera,
Deixei-me levar como torrente que então flui.
Sou a simplicidade de manhãs em plena roça,
Aliada à complexidade de se viver na cidade,
Sou tua paz, em busca da suprema felicidade,
De viver refugiada do mundo, em uma palhoça.
Sou o meigo contato do vento que te despenteia,
Que roça e beija suave este teu rosto moreno,
Que sobe por tuas coxas, como se em um aceno,
Das carícias que nelas faria, em noite de lua cheia.
Sou a água tépida que teu corpo envolve e completa,
A preencher os vazios desta solidão que te envolve,
Quando estamos, como agora, distantes e resolves
Banhar-te nua, à luz da lua, com que te repletas.