Menino franzino

Eu menino pequeno, franzino

Senti nos lábios o gosto amargo da traição

A "Judas" trouxe a mim o favor da desilusão

O primeiro passo a uma das graças

Chama-se essa, desgraça

De repente via-me menino, menos franzino

mas ainda com esperança

Nesse momento a segunda a visitar-me foi a falta de segurança

Daquela que me trazia belas palavras

Tão vãs como um beijo

O início doce, quase um anseio

O azedume, fétido como carne podre foi o que no fim se tornou

E pra quem acha que elas são belas damas, ah meu pobre, é aí que você se engana...

Por fora uma tímida mulher, a "Judas" da minha vida

E depois a fala suave

Mas o corpo de ambas, nada mais, nada menos

Pobre de mim, pequeno menino, doce e franzino

Alvo fácil de manipulação

Pobre de mim, pequeno menino, doce e franzino

Agora só desiludido, desamado, desesperançado

Luzebrisa
Enviado por Luzebrisa em 18/11/2014
Reeditado em 03/12/2014
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