Menino franzino
Eu menino pequeno, franzino
Senti nos lábios o gosto amargo da traição
A "Judas" trouxe a mim o favor da desilusão
O primeiro passo a uma das graças
Chama-se essa, desgraça
De repente via-me menino, menos franzino
mas ainda com esperança
Nesse momento a segunda a visitar-me foi a falta de segurança
Daquela que me trazia belas palavras
Tão vãs como um beijo
O início doce, quase um anseio
O azedume, fétido como carne podre foi o que no fim se tornou
E pra quem acha que elas são belas damas, ah meu pobre, é aí que você se engana...
Por fora uma tímida mulher, a "Judas" da minha vida
E depois a fala suave
Mas o corpo de ambas, nada mais, nada menos
Pobre de mim, pequeno menino, doce e franzino
Alvo fácil de manipulação
Pobre de mim, pequeno menino, doce e franzino
Agora só desiludido, desamado, desesperançado