Amor Proibido
Na rua cruzei com um cheiro,
Um perfume, um tempero.
Na rua cruzei com seu beijo
No escuro de um beco,
Na calada da noite,
Com gosto de bala,
Da fruta proibida,
Sem vergonha na cara.
Para, me agarra,
Me chama de seu,
Me diz que é só minha,
Diz que ele morreu.
Diz que não mais me larga,
Da tapa na cara,
Arranca minha roupa,
Realiza minha tara.
E então me consome,
Me faz o seu homem.
Delira comigo,
Me chama de amigo,
Me acalma, me deixa
E some no escuro.
Diz que talvez vá voltar,
Fica em cima do muro
E do lado de lá
Ele te espera
Com um buquê de flores,
Jantar a luz de velas.
E eu sou puro desejo,
Tesão, sou pecado,
Mas não vou te esperar
Aqui do outro lado.
Vou seguir meu caminho,
Mas em passos bem lentos,
Sentido seu cheiro
Que vem com o vento.
Quem sabe por aí
Eu te encontre de novo
E outra única vez
Eu percorra o seu corpo
Sempre como a primeira e última,
Sempre como se fosse eterno
Nesse nosso amor proibido
Que me perco e te enxergo.
Walter Vieira da Rocha
17 de novembro de 2014
Amor Proibido
Na rua cruzei com um cheiro,
Um perfume, um tempero.
Na rua cruzei com seu beijo
No escuro de um beco,
Na calada da noite,
Com gosto de bala,
Da fruta proibida,
Sem vergonha na cara.
Para, me agarra,
Me chama de seu,
Me diz que é só minha,
Diz que ele morreu.
Diz que não mais me larga,
Da tapa na cara,
Arranca minha roupa,
Realiza minha tara.
E então me consome,
Me faz o seu homem.
Delira comigo,
Me chama de amigo,
Me acalma, me deixa
E some no escuro.
Diz que talvez vá voltar,
Fica em cima do muro
E do lado de lá
Ele te espera
Com um buquê de flores,
Jantar a luz de velas.
E eu sou puro desejo,
Tesão, sou pecado,
Mas não vou te esperar
Aqui do outro lado.
Vou seguir meu caminho,
Mas em passos bem lentos,
Sentido seu cheiro
Que vem com o vento.
Quem sabe por aí
Eu te encontre de novo
E outra única vez
Eu percorra o seu corpo
Sempre como a primeira e última,
Sempre como se fosse eterno
Nesse nosso amor proibido
Que me perco e te enxergo.
Walter Vieira da Rocha
17 de novembro de 2014