Crepúsculo
Na tarde quieta
o doce repicar dos sinos.
Derradeiros raios de sol
aquecem a tarde.
Na velha praça silenciosa
só a canção das folhas
dançando ao vento,
e os sinos, sempre os sinos.
O céu se avermelha
de crepúsculo.
Vai-se o sol
nasce a primeira estrela.
Chega a noite
morna e perfumada..
Mais silêncio,
foi-se o repicar dos sinos.
No ar triste e quieto
dançam ao vento
folhas e saudade.