AMOR E DESEJO VORAZ

(Sócrates Di Lima)

Serena a manhã começa silenciosa...

Tímido o Sol morna a vida...

As flores serenadas lagrimejam,

Em orvalho a beleza nas criações de Deus.

E o dia se levanta cedo...

O cotidiano realça as ruas...

Movimentam-se as pessoas apressadas,

Nas ruas, cruzamentos e nas calçadas.

É uma manhã de todo dia...

No limiar de uma segunda-feira,

Seguimos ao trabalho,

Na sequência de uma semana,

Ainda, longe da Sexta-feira.

Serena a manhã me olha...

Acaricia-me em brisa,

Sopro acariciante pela janela...

Remeto-me aos meus labirintos,

Encontro um ponto de restauração...

Formato meus sentimentos,

Faço um back up dos meus desejos,

e desfragmento minhas vontades,

Fragmentadas pela saudade dela...

E na mente a sua imagem morena...

Longos cabelos negros...

Nos olhos jabuticaba,

O brilho intendo de um meio dia...

E a brisa silenciosa,

Não traz-me a sua voz,

Porque no leito em algum lugar distante,

Talvez, quem sabe...

Ela pensa em nós.

E o que importa!

Senão a lembrança distante,

De um desejo de amar,

nesta distancia algoz,

Contudo,

AMOR E DESEJO,

intrinsecamente voraz.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 17/11/2014
Reeditado em 17/11/2014
Código do texto: T5038218
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