PASSARINHO NA JANELA
Tangida pela saudade,
Sai a rodar pela cidade
Subi ruas, desci... e, nada
Sem esperanças, voltei para casa
E a saudade, em mim, fez morada!
Faz tempo que não te vejo!
De te perder, confesso, eu tenho medo...
Mas, amanhã de manhã, bem cedinho
Aquele belo passarinho
Teu lindo canário belga
Com muita pena de mim
Vai te acordar de mansinho
Cantando, dizendo assim,
" Vai telefona, pra ela"
( Este Poema, escrevi, em 22 de dezembro de 1973)