MONGE

A solidão é valiosa

Numa trincheira grandiosa

Dum aprendizado com alma

Busca incansável do ser

Não me faz falta companhia

Desregrada e absoluta

Reinventa o estar

Magnífico em achados

Que só reverbera

O próprio ato solitário

Não me faz falta nada

Que não parta os sentidos

E os achados incalculáveis

Das teias que compõem o ser

Transeuntes da testemunha

Solidão que se deita comigo

E me acorda num só veredicto

O de me trazer crescimento

E viajar atenta pelo infinito

Enquanto do desencontro...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel

Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 17/11/2014
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