Poema 0102 - Desmedidos
Quero-te quando houver luz,
quando houver noite,
até quando esperar as estrelas,
assim, porque te amo... como te amo.
Vou te odiar quando longe,
moverei a saudade para fora do corpo,
deixarei as palavras para depois,
quando estivermos juntos, aqui em nós.
Vamos consumir todas as luzes,
engolir os calores do mundo,
roubaremos o vento, a chuva,
até fazermos um coração inteiro.
Morrerei um dia, antes do amor,
quero viver neste confuso raciocínio,
porque assim que te quero,
na minha desmedida paixão.
18/12/2004