AMOR DE TODA A VIDA

(Sócrates Di Lima)

Nos versos que minh'alma canta,

meu coração se imanta,

Adere às paixões tantas,

Quais como o Sol que cedo se levanta.

E faz o dia ser um brilho em Sol maior,

Em acordes que acordam a primavera,

Como os olhos que verão um viver melhor,

Em flores orvalhadas que a tarde espera.

Ah! Se as lágrimas em gotas de cristais se soltam,

E ao chocar o solo estilhaçam...

Como gota d'água em cachoeiras choram...

E seguem em rios e o mar alcança...

E assim minh'alma em coro canta...

Nos acordes de harpas e violinos...

Nos galhos da vida pássaros semente planta,

do amor embrião no peito de homens meninos!

Diz então meu corpo sem queixumes...

Porque o amor serenou na doce serenata,

De quem na janela morre de ciúmes,

Do amor distante de saudade em cascata.

Vai-te minha saudade e traga o meu amor...

Que de sua janela me espera e me chama...

Na mão uma pássaro e uma flor,

Como símbolos do amor de quem na vida ama.

E se ela chora na saudade em distância,

Eu choro na distância em doce saudade,

Em palavras escrevo com relevância,

Versos de amor e de felicidade.

Ah! Que nos versos que minh'alma canta....

Se faz em saudade que logo cedo se levanta...

Ri e chora de alegria do amor que hoje planta,

Nos dois corações cobertos por véu e manta.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 15/11/2014
Reeditado em 15/11/2014
Código do texto: T5036729
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