Poema, desastre

Um inanimar breve,

escolta exato ócio.

Trago de elipse, o Si

estéril do clone

o colocava unânime.

Aliás, questionamento na

copa incerta do simples

crescia conceito espaçoso.

Em farpa esparso, lhe

colhi. Zero.

Furtivo fóssil

de intato conflito.

Diminui, diminui

lugar bemol, limítrofe

Iluminando

cratera sintética.

Pérola, cretácea

De Aguamarinha

Pedra exatamente antiga

abotoa o frasco Verita.

Escolta de lá,

colosso defumado

ao risinho feminino.

O preço da árvore

não se paga

cirurgicamente.

Apenas se cruzassem

seiva e saliva,

e disto, em demasia,

não morreria o plágio.

Ora:

fosse touro,

empenava.

Heitor de Lima
Enviado por Heitor de Lima em 15/11/2014
Reeditado em 03/12/2014
Código do texto: T5036661
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