LAMPIÃO DE GÁS
Tão esquecido hoje em dia, é totalmente ignorado.
Já foi usado mesmo quando era frio ou quente no lugar.
Para alumiar os que precisavam lá na fazenda.
Não só os moradores, mas até o patrão que, levava
Para surpresa de todos, cada vez uma nova namorada.
Lampião de gás amigo inseparável na
Escuridão dos dias fresquinhos na rede,
Preferência dos habitantes do lugarejo.
A capelinha da fazenda servia até para
Casório quando o vigário para isso era chamado.
O poderoso chefão era o patrão, pois muito
Valente, como se dizia no tempo, rei do gado.
Conversas varavam a noite inteira, mas
Não cansava nem a gurizada dos amigos,
E parentes do garboso cidadão junto aos filhos
Dos peões trabalhadores da fazenda bem cultivada.
O patrão com sua seriedade, que fique aqui
Entre nós, pois mostrava os seus romances cada hora
Por onde o chefe passava com mais uma uma dona.
Algumas eram bonitas outras feinhas, magricelas,
Desengonçadas, parecendo estudadas e diplomadas.
A molecada de boba não tinha nada, pois cada
Mulher nova ao lado do fazendeiro servia de chacota
Para algumas crianças, pois ficavam satisfeitos porque
Nesse dia, o chefe nada reclamava só queria saber da
Nova dona que encantava o idoso com grande felicidade.
Não importava nem a cor da gostosa no momento.
Com o lampião aceso o pouco ficava bem bom,
Na rede o chefe permanecia grudado com a nova iludida
Naquele instante o patrão não queria nem saber de algo errado.
Sonho de fazendeiro é uma imensa boiada, tudo bem cuidado.
Porém as moças que pegava já tinham passado da idade.
Os peões falam o nome dado para isso, balzaquiana, caritó...
Se o velho se interessava por uma outra fulana, alegria dominava.
Lampião de gás foi trocado pela modernidade dona eletricidade.
Tão esquecido hoje em dia, é totalmente ignorado.
Já foi usado mesmo quando era frio ou quente no lugar.
Para alumiar os que precisavam lá na fazenda.
Não só os moradores, mas até o patrão que, levava
Para surpresa de todos, cada vez uma nova namorada.
Lampião de gás amigo inseparável na
Escuridão dos dias fresquinhos na rede,
Preferência dos habitantes do lugarejo.
A capelinha da fazenda servia até para
Casório quando o vigário para isso era chamado.
O poderoso chefão era o patrão, pois muito
Valente, como se dizia no tempo, rei do gado.
Conversas varavam a noite inteira, mas
Não cansava nem a gurizada dos amigos,
E parentes do garboso cidadão junto aos filhos
Dos peões trabalhadores da fazenda bem cultivada.
O patrão com sua seriedade, que fique aqui
Entre nós, pois mostrava os seus romances cada hora
Por onde o chefe passava com mais uma uma dona.
Algumas eram bonitas outras feinhas, magricelas,
Desengonçadas, parecendo estudadas e diplomadas.
A molecada de boba não tinha nada, pois cada
Mulher nova ao lado do fazendeiro servia de chacota
Para algumas crianças, pois ficavam satisfeitos porque
Nesse dia, o chefe nada reclamava só queria saber da
Nova dona que encantava o idoso com grande felicidade.
Não importava nem a cor da gostosa no momento.
Com o lampião aceso o pouco ficava bem bom,
Na rede o chefe permanecia grudado com a nova iludida
Naquele instante o patrão não queria nem saber de algo errado.
Sonho de fazendeiro é uma imensa boiada, tudo bem cuidado.
Porém as moças que pegava já tinham passado da idade.
Os peões falam o nome dado para isso, balzaquiana, caritó...
Se o velho se interessava por uma outra fulana, alegria dominava.
Lampião de gás foi trocado pela modernidade dona eletricidade.