Reverência ao rei
Uma porta abre-se ao tempo
Paz à alma indolor
Renasce um palpite nas asas do vento
Risos, sonhos e cor
Castelos imaginários desarmam a face
Um riso tão leve... Sabor
Uma fonte necessária e viva
Aconchego perpétuo do amor
Dizer dos muros que enfrentamos
Seria pouco eu sei
Dizer das distâncias adormecidas
No solo fértil do rei
Criatividade invicta
Do pensamento que clama
Nostalgia e vida vazia,
Da lágrima que derrama
Reverência ao rei, que acorda o luar
Reverência ao rei que a vida faz despertar.
Reverência ao rei que por pouco ficou
Que alimentou um sonho e depois o matou
Amar-te rei muda a minha história
Não de final feliz, mas de honra e de glória
Amar-te muda a sinfonia do tempo tão bom
Tão pouco, mas que salvou-se memória...