Calam-se todas as portas
Há momentos que calam-se todas as portas
Que não encontro uma mão
Um olhar que compreenda meu sentir
Que pareço ser estranha, esquisita, de outro mundo
Quando percebo, calo-me
silencio tudo
Não busco mais nada para suavizar, nada para esquecer
Apenas me tranco dentro de mim
E ao me olharem, estou sempre sorrindo, brincando
Jamais haverá alguém que verá o que realmente estou
sentindo
Calam-se todas as portas, calo-me dentro de mim...