Calam-se todas as portas

Há momentos que calam-se todas as portas

Que não encontro uma mão

Um olhar que compreenda meu sentir

Que pareço ser estranha, esquisita, de outro mundo

Quando percebo, calo-me

silencio tudo

Não busco mais nada para suavizar, nada para esquecer

Apenas me tranco dentro de mim

E ao me olharem, estou sempre sorrindo, brincando

Jamais haverá alguém que verá o que realmente estou

sentindo

Calam-se todas as portas, calo-me dentro de mim...

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 14/11/2014
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