FRAGILIDADE POÉTICA
Sentava-se a mesa
assim que amanhecia
o dia...
Nas entrelinhas de
um papel vazio
escrevia...
A brisa matinal diante
da janela aberta
sentia...
O frescor da manhã,
mantinha suas mãos
levemente frias...
Todos os seu sonhos,
se transformavam
em fantasias...
Seu frágil corpo
envolvido em lençóis
tremia...
A febre incansável de escrever
era tanta, que seu corpo
ardia....
Certa manhã de primavera
sua cama amanheceu
vazia...
Sua vida foi-se, ficaram apenas
suas poesias....
SONIA BRUM