FRAGILIDADE POÉTICA

Sentava-se a mesa

assim que amanhecia

o dia...

Nas entrelinhas de

um papel vazio

escrevia...

A brisa matinal diante

da janela aberta

sentia...

O frescor da manhã,

mantinha suas mãos

levemente frias...

Todos os seu sonhos,

se transformavam

em fantasias...

Seu frágil corpo

envolvido em lençóis

tremia...

A febre incansável de escrever

era tanta, que seu corpo

ardia....

Certa manhã de primavera

sua cama amanheceu

vazia...

Sua vida foi-se, ficaram apenas

suas poesias....

SONIA BRUM

Sonia Brum
Enviado por Sonia Brum em 14/11/2014
Reeditado em 15/11/2014
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