ontem o amor

Ontem o amor em dois sonetos desmedidos veio, ficou:

DEVÍAMOS DIZER

Do amor nós devíamos dizer

o que amor nos faz sentir

se desse modo soubéssemos ser

ainda capazes de nos traduzir

Mas o amor que tudo justifica

não faz justiça à nossa razão

pois ela desaparece ou não fica

se é o amor a trazê-la à mão

E se com elas vou escrevendo

amor, eu sou pensando em ti

aquilo que queria ser dizendo

Que chegue a aurora clareando

como olhando interiormente li

através teus olhos, eu sonhando

LENDO TEUS VERSOS

Lendo teus versos

meus pensamentos submersos

são sem um dizer

quando começo este fazer

Onde parece não trago

mais que esse afago

da tua poesia pela alma

assim num sossego e calma

Lendo com o poema

a bem dizer seu tema

que melhor dá uma flor...

Onde olhando vejo amor

eu aspiro dizer o perfume

como o calor de um lume!

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Terceiro texto - Carta - na Usina das Palavras, acabou de ser... publicado:

http://www.usinadaspalavras.com/index.html?p=ler_texto&txt_id=6493&cat=1

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 14/09/2005
Código do texto: T50349