Caverna de Trifônio
Flores de plástico não morrem,
Não vivem, no entanto.
Imagens sacras não correm,
Descansam num canto.
De lá ascendo,
Assim sendo, acendo... A senda aos noviços.
Roubar-se-á o brilho do olhar,
O ar... O viço,
À serviço... Do medo,
Escravos azedos... Tal vinagre.
Começou co o pé esquerdo?
Certo que seu dia se estrague...
Homens pra lá de idôneos,
Seguem todo o protocolo.
Mas saem da Caverna de Trifônio,
Com seus demônios... O tiracolo.
Amontoadas na garupa,
Culpa... E vicissitude.
Perdeu a singeleza, a cor,
O frescor... Da juventude.
Oh dias, oh azar!
Eis o bazar... Das carrancas.
Há modelos diversos,
Nem Nerso... Da Capetinga, lhe arranca,
Um sorriso.
Ser bem humorado é mau,
Austeridade é sinal,
De bom siso...
Levam tudo a sério,
No império... Onde o “bobo” é o rei.
Em busca do som estéreo,
Refrigério... Dessa mágoa não beberei.
Não me enturmo,
Com taciturnos... Entornam o leite e lágrimas após.
Conta,
Os contra... De canto os tantos pontos prós.