Surrealismo

 
A ninhada
malhada.
Distinguia-se
aquele azul
de cauda pênsil.
Manchas brancas.
 
Era o céu
ronronando
suaves trovões.
 
Na terra os ratos
se camuflando.
Foge! Foge!
Perigo!
 
Um brinquedo
entre deus e homem.
 
Acordei   delirante
no espaço vazio

do quarto.
 





 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 06/11/2014
Poema para Ange
                      de Lo.
 
Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 11/11/2014
Código do texto: T5031727
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