Nota:
Recebi um e-mail , na data de ontem -
de uma amiga poetisa me perguntando
''do porquê'' Eu não fazer ''experimentais''
aqui no Recanto das Letras e se
Eu poderia fazer alguns para colaborar
engrossando estatísticas para
mais rápidas aprovações dos mesmos...
Respondi com sinceridade:
-"Porquê ''NÃO SEI''...
...contar sílabas ou diagramar
POESIA
- minha inspiração se perde;
- meus textos fluem livres e soltos,
senão Eu ''TRAVO"
e se fizesse algum
''experimental'',
teria que fazer todos os
constantes no RL -
colaborando com os autores,
pois quase todos os autores
são meus amigos(as)...".
Por isto
NÃO FAÇO
''experimental''
(Apenas UM Mindim eu fiz!)
e desculpo-me aos amigos(as)
deixando meus sinceros votos de admiração
e torcida para todos em seus experimentais,
com esta singela poesia - a seguir...
*
FRANCAMENTE
Vejam só meus amigos,
a minha dificuldade,
jurar e prometer comigo,
em fazer poesia de verdade.
Se tento escrever uma trova,
a dita tende em quadra a semi-cordel,
sem desânimo e à toda prova,
lá vou eu, triscando evitar um rondel...
Os nomes são de me assustar,
no recanto batizou-se o ''experimental'',
Me senti tão angustiado por sílabas a contar,
e ao começar a escrever, passei mal.
Do primeiro ainda me lembro,
foi o famoso Mindim,
Até hoje apenas UM eu fiz a contento,
Mas fiz certo e até o fim!
Ái de Mim, se errado eu fizesse,
Luna Di Primo - autora proeminente,
ficaria brava e triste o que não carece,
afinal quero ser um poeta-amador contente.
Sendo assim, autores amigos,
das mais sublimes modalidades,
iniciando nos Alelos Esmeraldinos,
Heptarimados, Ecosys, PoeRima e Tritofes;
queria eu ser colaborador nestes ensinos,
com simetria, métrica, gabaritos e estrofes,
mas sentindo-me aturdido e meio sem destino,
ainda tentei fazer e quase deu catástrofe!
Desculpo-me ora pedindo a vocês todos,
sua compreensão sem faltar,
continuo sómente em versos soltos,
lendo seus escritos, minha fonte de inspirar.
Eu juro e prometo,
que um dia ainda MUITO distante,
termino por fazer um soneto...
-
Beijos a todos !
E
Se quiserem,
cabem aqui
Interações:
IMPRESSÕES / PARECERES
E INTERAÇÃO
QUERIDA POETISA
AUTORA-MÃE DO
"MINDIM"
Prima Lua
*
rsrs eu já li esse texto umas 2 ou 3 vezes,
mas sempre desconectada e jamais comento
um texto sem estar conectada.
Feliz fui eu,
fui agraciada com UM,
mas fui agraciada.
Só quem tem um 'experimental'
(nomenclatura erroneamente adotada -
'não existe experimental em poesia' -
ela foi criada e existe,
e pronto, mesmo que ninguém a faça,
não perderá sua vida)
sabe da importância que é sua adoção
pelos poetas e que sejam feitas corretamente.
No que pude ajudar meu colegas de criação,
ajudei, principalmente, aqueles que me
ajudaram com o mindim,
que por ser o primeiro,
sofreu bordoadas terríveis;
fui agredida de todas as formas,
porém a acolhida foi mais forte,
e vencemos, pois o bem,
a criatividade e o amor,
são coisas de Deus
e são em muiiiiiiiito maior número
que as gentes e coisas do mal.
Não digo de quem não gosta,
não faz ou não sabe fazer -
isso deve ser respeitado -
digo daqueles que gratuitamente
combatem e pior, sem saber nada,
denigrem e perseguem a obra e o autor.
Mas,
o mundo é dos bons,
mesmo que o mal viva por aí,
ele sempre se dá mal !
rsrs bjuuu poeta
obrigada pelo carinho.
INTERAÇÃO EM
'NONADIPRIMO'
(demorou, mas saiu...
um nonadiprimo de presente pra você)
Fui agraciada e com carinho,
Ganhei UM mindim do Facuri.
Poeta querido e respeitado.
No peito o calor emocionado,
D'amigos, amor bem conservado.
Constrói poesia a bisturi
Nenhum. Liberdade e passarinho,
Fazer de brilhante e bom caminho.
Feliz sou eu, pois, vi alma de guri.
*
Querida e excelsa autora;
- todos acompanharam sua
luta e garra - cujo sucesso
foi uma decorrente natural!
Obrigado e Congratulações Luna!
Beijos em teu coração!
- FACURI -
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
"DESABAFO"
querida
poetisa
MarleneToledo
*
Amigo Facuri,
quando cheguei ao RL,
construí muitos experimentais;
atendendo a pedidos;
percebi que existia um interesse,
em alcançar o objetivo
( que se tornassem estilos)
Percebi o interesse pq as mesmas pessoas
que conseguiram seus objetivos,
não voltaram nunca mais para ler
qlq texto meu;
foi uma triste constatação;
fica aqui meu desabafo!!
Um carinhoso abraço
*
- Querida Marlene-
Eu compreendo perfeitamente!
Bjs de gratidão por estar aqui!
Meu amado amigo-
artista, pintor,
autor e poeta:
Tony Bahia
*
Gosto de escrever versos livres
Pois sou livre feito flor
Passarinho que fugiu da gaiola
Mas as vezes se isola.
Isso é uma trova, será?...kkkkkkkkkkkkkk
*
Opinião e Interação:
Querida Zu.
Zuleika dos Reis
*
Escrevo só o que escrevo
respeito as escritas, todas.
Importa é ser passarinho
só se voa com as próprias asas
e pelos céus que se queira.
Escrita é bem democrático
partilha da mesma Língua.
Aceitemos do outro
o que venha de sua lavra.
Aceitemos, respeitemos.
Que nos venha
aceitação e respeito em troca.
*
Que coincidência, caro.
Também eu só fiz um Mindim;
também eu não poderia participar de um
Experimental sem participar de todos:
não haveria como eu participar de todos
e só participando de um e outro,
acabaria por melindrar alguém.
Terceiro: das formas fixas,
só escrevo trovas e,muito de vez em quando,
um e outro soneto.
Escrever é o único espaço de liberdade
que me resta.
Respeito os Experimentais
e seus criadores,
claro, mas, com todo respeito,
a minha tônica de escrita é outra,
pelo menos tem sido até agora.
Respeito todas as escritas e seus escritores;
sem respeito às escolhas do outro,
sem auto respeito e sem liberdade de escolha,
o que nos resta a cada um de nós?
Kellen Cristine
*
EXPERIMENTAL
Experimento a poesia em mim
todos os dias e gosto
de sentí-la assim
Sem métrica, sem rima, quase nua
Amalgamada em minha liberdade
ou nos sonhos onde
a minh'alma livre voeja
Onde sou devaneios e luas
Fases de anjo
Faces do pecado
Onde sou o que quero
Onde sou o que desejas
Experimento a poesia em minhas veias!
Em doses homeopáticas
florais de versos, de cores
sombras, palavras-luz
As paredes, das minhas prisões são densas
E apenas ela, consegue transpor
Minha folha ao vento
Minha petala de flor
Meu dirigível
Meu 14 bis
Meu dente de leão
Meu beija-flor
*
Mestre das
Trovas Irreverentes
(incomparável)
LEIAM-NO E CONFIRA!
Brazilio
Fazer um experimental
é como chamar o Cabral
se, navegante colossal,
lhe apraz, atrás, fazer a nau...
Danusalmeida
*
Concordo com seus argumentos
Sinto o mesmo, ao compor
Isto tudo é um tormento
Liberdade, que seja sem dor
Ao contar sílabas em palavras
Se perde a inspiração
O natural, às vezes, se trava
Também some a melhor composição
Para os que tem facilidade
Ainda fazem maravilhas,
Desejo sucesso e felicidade
Aplausos e prêmios, em pilhas!
Não me levem a mal,
Poetas!
Admiro e sei aplaudir de pé
as belas composições.
Simples assim.
Facuri,
gostei muito e entendi,
por isto ousei aqui.
Abraços a todos e aplausos,
meu caro amigo.
*
Aleixenko
ALEIXENKO OITAVO
Primeiro Ministro do Reino de Gorobixaba
SELO REAL
O amigo trava nos experimentais
Pois eu de cá não fico atrás
Não que sejamos incapazes mentais
Embananamos nas regras textuais
Mestre poeta- amigo,
sonetista e trovador:
Antonio Fernando Ribeiro
*
Tu és mestre das letras
escreves como ninguém
em nossas almas penetras
Com sábios e belos versos
livres soltos diversos
em conhecimentos imersos.
MarySSantos
MARYEVA SANTOSINSKY
Ministra das Flores do Reino de Gorobixaba
SELO REAL
*
Querido poeta,
também me deixo levar
por uma escrita livre,
por não possuir a doce habilidade
com métricas e rimas,
mas acredito que todo poema,
bem alinhavado ou não,
nasce de um momento nobre
da inspiração do poeta.
DIVAGAÇÕES GRIPADAS
DE UMA TARDE CINZA
o poema já nasce vadio
com os dedos do poeta subscrevendo-lhes a sina
pra ser ventilado por inúmeras pestanas
pois a todas pertence, sem no entanto,
entregar-se em definitivo a alguém.
o poema é um menino de rua querendo abrigo
renegando o domínio de quem o gerou.
é uma prostituta beirando rua.
pede carona nos olhos de quem o ousam fitar.
permite assédios gratuitos às suas expostas curvas
para depois ser largado em abandono
no centro d'alguma alma suscetível
a ser atravessada por uma espada perpendicular.
*
Ignez Freitas
*
Boa tarde meu amigo,
estou contigo e não abro,
prefiro os versos livres,
do que muito rebuscado!
HLuna
*
"Folha ao vento que voa sozinha,
eu sei ler nas entrelinhas,
não é preciso contar,
sai-me com um voejar,
que se esgarça, esvoaça,
nem sei onde vai parar.
Porém só faço o que gosto,
e estou certa, eu aposto,
alguém vai me criticar.
Vou levando numa boa,
sinto fluir a garoa,
que a terra vem molhar."
DE UMA TARDE CINZA
o poema já nasce vadio
com os dedos do poeta subscrevendo-lhes a sina
pra ser ventilado por inúmeras pestanas
pois a todas pertence, sem no entanto,
entregar-se em definitivo a alguém.
o poema é um menino de rua querendo abrigo
renegando o domínio de quem o gerou.
é uma prostituta beirando rua.
pede carona nos olhos de quem o ousam fitar.
permite assédios gratuitos às suas expostas curvas
para depois ser largado em abandono
no centro d'alguma alma suscetível
a ser atravessada por uma espada perpendicular.
*
Ignez Freitas
*
Boa tarde meu amigo,
estou contigo e não abro,
prefiro os versos livres,
do que muito rebuscado!
HLuna
*
"Folha ao vento que voa sozinha,
eu sei ler nas entrelinhas,
não é preciso contar,
sai-me com um voejar,
que se esgarça, esvoaça,
nem sei onde vai parar.
Porém só faço o que gosto,
e estou certa, eu aposto,
alguém vai me criticar.
Vou levando numa boa,
sinto fluir a garoa,
que a terra vem molhar."