A confissão de um bêbado
Eu sou o bêbado solitário
Aquele que bebe de madrugada
Aquele cuja sua face é oculta
Pois a escuridão o guarda.
Eu fiz um pacto comigo mesmo
De dia o pastor de noite o bêbado
É difícil fazer isto mas eu preciso
Preciso sustentar o meu eu.
Verdadeiramente…
O meu eu só estava escondido
Eu sinto que nunca poderei ser outro
E nem vou a tempo de restaurar-me.
Meu DEUS perdoe-me,
Tu me mostraste o bom caminho
Mas eu não o quis pra mim
Sei que és real (mas não pra o meu outro “eu”)
Pai este sou “eu”