AMIGO

Confesso que tive medo

De estar sempre contigo

Mesmo sendo meu amigo,

Sentia todo o teu peso

De precisar ser tão louco

De querer sempre companhia

Repartir a mala vazia

Dar e pedir mais um pouco

Cheguei perto no começo

No começo "tudo são flores"

Ternura e mil amores

Mas, fugi pois não mereço

Algo assim tão delicado

Como a palavra maldita

Numa boca vã, mas bendita

Isenta de predicados,

Faminta de doces raros,

A cata de relicários…

Franz Znarf
Enviado por Franz Znarf em 11/11/2014
Código do texto: T5030806
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