Você me desarruma as ideias, os pensamentos, os fatos, os sentimentos,
todos os momentos em que a unica ideia de meus pensamentos
é pensar nesses sentimentos todos e tantos,
que não sei quantos, que, imponderáveis,
se espalham pelos quatro cantos da vida
e pelos quatro ventos que gritam a cada instante
esse grito emocionante por você.
todos os momentos em que a unica ideia de meus pensamentos
é pensar nesses sentimentos todos e tantos,
que não sei quantos, que, imponderáveis,
se espalham pelos quatro cantos da vida
e pelos quatro ventos que gritam a cada instante
esse grito emocionante por você.
Você me desarruma os passos,
os traços da letra com que traço tantos poemas
e outros tantos versos desarrumados,
desde que todas as minhas palavras se perderam em você.
Você me desarruma os olhos com que olho em toda parte
e cada parte minha é uma ânsia dessa constância
de saber e ver e querer e ter você.
Você me desarruma inteiro e cada parte,
por fora e por dentro, o depois e o antes,
por toda a minha vida adentro,
aqui dentro do peito tudo desarrumado
de um jeito assim só nosso como que arranjado
de tal modo de eu me perder em você;
porque não tem mais nada arrumado
quando arrumei de arrumar você
que achou de arrumar a mim assim,
nessa desarrumação sem fim.
E toda essa desarrumação sem cabimento
não cabe em nenhum discernimento,
nem sabe o mero pressentimento
que o momento é de não caber em si mesmo,
é de andar, de correr, de voar à esmo
e de se perder e de se encontrar tantas vezes em si mesmo.
E assim desarrumados é que seguimos por essa estrada,
porque não carece mesmo de se ter rumo
aqueles que fazem a própria jornada
e precisam de um quase nada para ter tudo o que precisam,
um par de olhos e sorrisos, mãos dadas,
desejos precisos, passos nada indecisos.
Desarrumados de rumo incerto,
decerto o rumo mais perfeito,
que traz tudo para tão perto do que se vive, erro ou acerto,
desarrumados de um amor muito bem feito.
(26/10/2014 - 08:56)
À Maria Luciana Azevedo,
Que arruma e desarruma tudo em mim...
os traços da letra com que traço tantos poemas
e outros tantos versos desarrumados,
desde que todas as minhas palavras se perderam em você.
Você me desarruma os olhos com que olho em toda parte
e cada parte minha é uma ânsia dessa constância
de saber e ver e querer e ter você.
Você me desarruma inteiro e cada parte,
por fora e por dentro, o depois e o antes,
por toda a minha vida adentro,
aqui dentro do peito tudo desarrumado
de um jeito assim só nosso como que arranjado
de tal modo de eu me perder em você;
porque não tem mais nada arrumado
quando arrumei de arrumar você
que achou de arrumar a mim assim,
nessa desarrumação sem fim.
E toda essa desarrumação sem cabimento
não cabe em nenhum discernimento,
nem sabe o mero pressentimento
que o momento é de não caber em si mesmo,
é de andar, de correr, de voar à esmo
e de se perder e de se encontrar tantas vezes em si mesmo.
E assim desarrumados é que seguimos por essa estrada,
porque não carece mesmo de se ter rumo
aqueles que fazem a própria jornada
e precisam de um quase nada para ter tudo o que precisam,
um par de olhos e sorrisos, mãos dadas,
desejos precisos, passos nada indecisos.
Desarrumados de rumo incerto,
decerto o rumo mais perfeito,
que traz tudo para tão perto do que se vive, erro ou acerto,
desarrumados de um amor muito bem feito.
(26/10/2014 - 08:56)
À Maria Luciana Azevedo,
Que arruma e desarruma tudo em mim...