Raiz
O amor de traços invisíveis,
atrás da palha de queimar
gestos de fala, combustíveis,
Gesto e palavra,
Reclama, sobre a confusão geral
da essência,
o rugido da cadeira.
A paz, negação darwiniana,
seleta natureza do espírito.
Está onde a paz?
Desonesta estava, pelo
rabo da ideia.
Pelas indiferenças primas da noite.
Da noite mesma, mental mutante.
A paz da noite mentiu,
verdadeira.
Identi
fico um Gesto.
Alguém-ninguém
imensamente descuidado, sabendo
então a densidade e movimento
da face
morreria no infinito de mentir,
e mentia facilmente,
atrás da cara.
Atrás, Na estranha avenida,
completamente atrás do verso anabólico
confundiam-se na eterna mentira.
Aspirando a realidade de espelho
trocando massa, campo, corpo, orelha.
Espera a erupção do grito
e cama!
Sono esculpido pelo pasto.
A olhar estava, desajeitado,
o atraso crepuscular.
II
O espaço rugia em becos,
caçava qualquer espécie
inevitável. No way
para estas letras de abismo.
Lençol, terreiro platônico,
rolava de cama em cama
no espaço circunferente,
na casa de fingir frêmitos.
Sentadas no resto apático
estavam mente-matéria
unidas no matadouro
da firma de comer medo,
estavam qual sociopata
na corte de mitos élficos.
É. Mente, seria, a clínica?
cuidava, então, da matéria?
Seria a matéria o rótulo?
panfleto de mão nazista?
Colhiam na dor lugares,
mente e matéria, desnudos
na trilha de caçadores.
Do olho, meu deus, do olho.
Que olho, meu deus, que olho?
Fui eu, meu deus, sempre foi.
Fui eu, sou eu, sempre aqui
Agora todos cadáveres
Morriam mente e matéria
sem preço, tinta, registro
Sem leito, sem sacrifício.
III
Sussurrava selva súplica de cavalgar.
cobria o sorriso de Nimbus,
o liso alimento das micaretas
rotatórias.
E então histórias
contava
da mão muda.
Ah! Chiado encharcado.
Levastes do ciclo a roupa aquática.
Chuva estriada, bica de rua.
Chuva pálida, precipitação cognitiva,
varria a visão aérea do anelo.
E se completa em barulho
(mormaço).
Postumamente pus na garganta.
**
descalço no pátio,
vida volatilizada
do estrume.
Casto pois na grade
do Vitelus.
Atitude de pleno descuido
irrefutável
na ira de silêncio
latia, arrefecia,
certo que a agonia de trafegar
vulcão soberbo caiu do mar-vigia.
Sublimação de tigre
Que onda renegava o reticente?
invocação paterna, um androceu.
Quase um vaso
um hímen
barragem da entrada fulminante
de si mesmo.
E fia a morte e mata e muge
e sangue. vieram nada ou ontem
A tardinha não se pode
ver melhor
a destruição do
que pela sacada.
Meu amigo,
desça daí!
Trouxeste as línguas
esmaltadas de cachaça?
mucosa de cana é
feeling.
Os pingos, gotas de lótus
suspensas na fatia de tempo.
Esparsos no astrolábio necessário,
o exagero da palavra, o flerte
ruivo
Apenas o gênero da bosta
ela: privatizada.
IV
Escolho uma ave, não vejo voo.
apenas a cama ligeirinha em
que se arrasta o vento, a coisa.
***
A carne sobre a carne, reduzida.
Heitor de Lima