Tu, à tarde...
Sei lá por quê, mas gosto mais de ti à tarde,
Apesar de adorar ver-te a todas as manhãs,
Com olhos sonolentos, com estas formas terçãs
De dizeres que me amas, baixinho, sem alarde.
À tarde, quando já despertos todos teus sentidos,
Quando então me mostras tuas faces ocultas,
De fêmea que bem sabe o que quer e, culta,
Me sussurras, dolente, indecências aos ouvidos.
Apesar de tanto te amar a cada momento,
Prefiro-te à tarde, quando despertos teus desejos,
Quando te lanças sobre mim e, entre tantos beijos
E carícias, me confidencias todos teus sentimentos.
Deleito-me ao sentir-te em meus braços, nua,
Incontida, dolente, indecente, nestas horas baldias,
Quando, com meus beijos, decanto-te em poesias,
Ao mirar teu corpo resplandecente pela luz da lua.
Sei lá por quê, mas gosto mais de ti à tarde,
Apesar de adorar ver-te a todas as manhãs,
Com olhos sonolentos, com estas formas terçãs
De dizeres que me amas, baixinho, sem alarde.
À tarde, quando já despertos todos teus sentidos,
Quando então me mostras tuas faces ocultas,
De fêmea que bem sabe o que quer e, culta,
Me sussurras, dolente, indecências aos ouvidos.
Apesar de tanto te amar a cada momento,
Prefiro-te à tarde, quando despertos teus desejos,
Quando te lanças sobre mim e, entre tantos beijos
E carícias, me confidencias todos teus sentimentos.
Deleito-me ao sentir-te em meus braços, nua,
Incontida, dolente, indecente, nestas horas baldias,
Quando, com meus beijos, decanto-te em poesias,
Ao mirar teu corpo resplandecente pela luz da lua.