Olhos Pelos Dedos

Os olhos percorrem a hora

Há tantas coisas, tanta gente

Inocências tão indecentes

Ceifando sonhos afora

Agora, no final, rimaria

A rima, faz bela a poesia

Ri, do radical, Maria

Da confusão, faz simpatia...

Tão bela poesia sem erros

Palavras já saem dos dedos

Escrevendo seus próprios enredos

Belíssima poesia

Rara, rimaria

Mas é vazia!

Rima agora?

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 07/11/2014
Código do texto: T5026401
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