Fulgor
Somos morada do sol
Verão humano de desejos
Ardentes nas infinitas águas lustrosas
Até mesmo os que estão taciturnos.
Porque há no silêncio a cintilância
Buscando aquele ouro submerso.
A retina de Deus reluz nossa face
É paisagem-limite:do pó; da vida
Em direção à luz do amanhecer.