Fulgor

Somos morada do sol

Verão humano de desejos

Ardentes nas infinitas águas lustrosas

Até mesmo os que estão taciturnos.

Porque há no silêncio a cintilância

Buscando aquele ouro submerso.

A retina de Deus reluz nossa face

É paisagem-limite:do pó; da vida

Em direção à luz do amanhecer.

Rafaela França
Enviado por Rafaela França em 06/11/2014
Reeditado em 03/03/2021
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