TEMPO SUBMERSO...

Pertenço à forma mais patética de escrever

Embrulhado todos os sentires nestas mãos

E no desafio da misteriosa e plena escrita

Aqui deixo meu mais autêntico subjetivismo

Dificuldade para ver tantos novos caminhos

Buscando a levíssima maneira de só estar

Na precisão dum coração casto e já rifado

Gosta de aventuras em silêncio sob mares

Ultrapassa todo constrangimento das almas

E na saudade tão profunda a poeta espera

Na tão repetida mão que toda já silente

Faço uma nota musical e a aplico ao bem

O espaço galgado entre a linha deste beco

Clama pela vida que congelada só espera

Bendito seja o ventre largo que me pariu...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel

Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 06/11/2014
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