Ah, como queria...
Ah, como queria perder-me no céu de tua boca
E encontrar-me, afinal, na abóbada de teu palato,
Sugar o infinitivo de tuas bochechas, com tato,
Sentir-te demente, em tudo que sentes, louca.
Ah, como queria reverberar em teus ouvidos,
Sussurrando minhas juras, sentindo-te maluca,
Ao mordiscar tua orelha, teu pescoço, tua nuca,
Ver-te desfalecer em meus braços, sem sentidos.
Ah, queria perder-me em teus cabelos revoltos,
Encontrar-me de novo em teus olhos esgazeados,
Sugar tuas lágrimas do tanto que me hás amado,
Prender-me em teus braços, onde me sinto solto.
Ah, queria sentir-me em tuas coxas, conformado,
Prisioneiro que abdica de sua própria liberdade,
Vivendo sempre contido, contigo, nesta dualidade,
Do tudo que és, do tanto que tenho te amado.
Ah, como queria perder-me no céu de tua boca
E encontrar-me, afinal, na abóbada de teu palato,
Sugar o infinitivo de tuas bochechas, com tato,
Sentir-te demente, em tudo que sentes, louca.
Ah, como queria reverberar em teus ouvidos,
Sussurrando minhas juras, sentindo-te maluca,
Ao mordiscar tua orelha, teu pescoço, tua nuca,
Ver-te desfalecer em meus braços, sem sentidos.
Ah, queria perder-me em teus cabelos revoltos,
Encontrar-me de novo em teus olhos esgazeados,
Sugar tuas lágrimas do tanto que me hás amado,
Prender-me em teus braços, onde me sinto solto.
Ah, queria sentir-me em tuas coxas, conformado,
Prisioneiro que abdica de sua própria liberdade,
Vivendo sempre contido, contigo, nesta dualidade,
Do tudo que és, do tanto que tenho te amado.