Cidade Sitiada.

O tempo seguro, está se acabando.

Eu te disse, não deixe a luz apagar.

Enquanto o crime cresce, a lei adormece.

O império do crime cresce, os muros da segurança caem.

A cidade, cai aos pedaços, através de uma pequena guerra.

Depois da meia-noite, as nuvens cobrem as estrelas.

A cidade, é uma cadeia, uma cadeia sem saída.

Mais um policial morreu, o assassino não foi visto.

Mulheres somem no escuro, por que, não sabiam que os maniacos, estão livres.

E crianças matam, por que, os pais ensinaram como.

A raiva aumenta, em meio a névoa.

Mais uma bomba, explode agora.

Segurança, é apenas uma palavra.

O crime, é a realidade.

Todo homem, está sob a lei.

Ninguém está seguro.

Você não consegue dormir, nenhuma noite.

Está noite, a cidade está queimando.

Essa cidade, está no caminho para o fim.

E o tempo, até o fim, está correndo.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 06/11/2014
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5025492
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