REFLETINDO AO SOM DO BANJO

REFLETINDO AO SOM DO BANJO

Arrumo-me na frente do espelho,

Percebo que as coisas já se perderam,

Escuto o som de um banjo ao longe,

É um autista num duelo com o “normal”.*.

No espelho me vejo tão cinza agora,

Sonho que ainda há esperança para nós,

Afinal o autista vence o duelo com o banjo

E o “normal” fica com cara tão de normal.

Tento de todas as maneiras de agradar,

Espalho minhas esperanças em todo lugar,

Um mimo sem que você esteja a esperar

Mas sou um autista com um talento perdido.

Ainda por ter esperança de nosso amor salvar,

Incomodo seus amigos que querer nos afundar,

O tempo passa como passou o som do banjo,

Como as folhas das arvores caem no outono,

Mas tenho a certeza o que sinto por você é amar.

André Zanarella 05-05-2013

*REF. Ao filme Amargo pesadelo

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 06/11/2014
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