PRELÚDIO
Deixa-me falar-lhe aos seus ouvidos,
Palavras minhas...
Não tão doce como o seu sorriso
Não tão meigas como teu olhar.
Mas virgens como as ondas
Que do mar renascem a cada momento.
Deixa-me falar-lhe aos seus ouvidos,
Palavras minhas...
Embevecidas do afã
Que divinizam meus sentimentos.
Deixa-me abrir a alma
Como se abre
O primeiro botão na primavera
Na sua primavera.
Minha doce primavera.
Deixa-me falar-lhe aos seus ouvidos,
Palavras minhas...
Não tão doce como o seu sorriso
Não tão meigas como teu olhar.
Mas virgens como as ondas
Que do mar renascem a cada momento.
Deixa-me falar-lhe aos seus ouvidos,
Palavras minhas...
Embevecidas do afã
Que divinizam meus sentimentos.
Deixa-me abrir a alma
Como se abre
O primeiro botão na primavera
Na sua primavera.
Minha doce primavera.