RASGANDO A NOITE
É triste para um homem,
não ter para quem voltar.
É triste não ter quem abraçar
mendigo de ternura e afeto
inquilino da solidão e silencio.
Com as mãos rasgo a noite poluída
na esperança de encontrar
Maena vestida com riachos
da saudosa infância.
(Sindo Guimarães)