A vida é bela
Pouco importa se tantos vaticinam que a vida
É um eterno sofrer aos que amam, mormente,
Viva-a, arrasta-te através dela, simplesmente,
Por mais que ela sempre te comprove sofrida.
Olvida-te de que existem espinhos sob a flor,
Que, bem próximo à mesa farta, existe fome,
Sede, junto ao vinho e água que se consome,
Por seus comensais, indiferentes à alheia dor.
Regala-te com o muito pouco que te reste,
Delicia-te, mesmo com o que chamam amor,
Sabendo que ele é traiçoeiro e, em seu ardor,
Te consumirá como um graveto que se creste.
A vida é bela, dizem, nesta filosofia daninha,
Não é para quem tem sensibilidade, é profunda,
Assim, sê como a agulha, que leva na bunda,
E nunca, sequer por momento, perde a linha...
Pouco importa se tantos vaticinam que a vida
É um eterno sofrer aos que amam, mormente,
Viva-a, arrasta-te através dela, simplesmente,
Por mais que ela sempre te comprove sofrida.
Olvida-te de que existem espinhos sob a flor,
Que, bem próximo à mesa farta, existe fome,
Sede, junto ao vinho e água que se consome,
Por seus comensais, indiferentes à alheia dor.
Regala-te com o muito pouco que te reste,
Delicia-te, mesmo com o que chamam amor,
Sabendo que ele é traiçoeiro e, em seu ardor,
Te consumirá como um graveto que se creste.
A vida é bela, dizem, nesta filosofia daninha,
Não é para quem tem sensibilidade, é profunda,
Assim, sê como a agulha, que leva na bunda,
E nunca, sequer por momento, perde a linha...