Como um colegial
Às vezes, me surpreendo com meus anseios,
Ao me ver, um velho, agindo como um colegial,
Apaixonado e sem se dar conta de todo o mal,
Que me causo, vivendo assim, sem receios.
Deveria eu estar dedicado a deseducar netos,
Contando-lhes histórias de minha mocidade,
Deste tempo que se foi, cheio de saudade,
Dos amores vividos, de meus tantos afetos.
Falaria para eles de minhas tantas aventuras,
De meus desvarios, de meus loucos sonhos,
Contaria, também, dos pesadelos medonhos,
Que, por vezes, me assaltam, das desventuras.
Contudo, ao invés de me postar como um senil,
Como um decrépito, posiciono-me como criança,
E trago comigo, sempre latentes, a fé e esperança
De encontrar o amor e mandar tudo para a puta que o pariu.
Às vezes, me surpreendo com meus anseios,
Ao me ver, um velho, agindo como um colegial,
Apaixonado e sem se dar conta de todo o mal,
Que me causo, vivendo assim, sem receios.
Deveria eu estar dedicado a deseducar netos,
Contando-lhes histórias de minha mocidade,
Deste tempo que se foi, cheio de saudade,
Dos amores vividos, de meus tantos afetos.
Falaria para eles de minhas tantas aventuras,
De meus desvarios, de meus loucos sonhos,
Contaria, também, dos pesadelos medonhos,
Que, por vezes, me assaltam, das desventuras.
Contudo, ao invés de me postar como um senil,
Como um decrépito, posiciono-me como criança,
E trago comigo, sempre latentes, a fé e esperança
De encontrar o amor e mandar tudo para a puta que o pariu.