NÃO VENDO O MEU CORAÇÃO!

Não vendo o meu coração

Pois simplesmente to dou

Porque é grande esta paixão

Que em perfeita união

As nossas almas, juntou!

Nunca o pensei vender

Mas guardá-lo só pra ti

Não me vou arrepender

Mesmo que ande a sofrer

Tão sozinho por aqui!

Se tu o quiseres comprar

Para o teres por tua sorte

Talvez eu vá ponderar

Em do meu peito o arrancar

E entregar-to até à morte!

Ao vendê-lo…saiba quem

Se seria vagabundo

Porquanto há um alguém

Que amo mais que ninguém

Dos Seres que tem este mundo!

Um pormenor, eu garanto

Ainda que não queira vendê-lo

Nas horas de maior pranto

E só porque, me amas tanto

Irás decerto…prendê-lo!

Depois de preso há razões

Que a razão desconhece

Porque esses dois corações

São bênção de palpitações

Pedidas a Deus…em prece!

Sem ser afinal vendido

Não vive contrariado

Mas pl`os teus olhos rendido

Num sinal adormecido

Que fez despertar nosso fado!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 02/11/2014
Código do texto: T5020268
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