Ritual dA Marquesa
Venda-me os olhos
Para desvendar
Meus paraísos
Prazeres ocultos
Acobertados a sete véus
Do inculto
Loucura, inexatidão
Palavras não ditas
Malditas...
Sensações
Ata-me as mãos
Para suscitar
Desejos cálidos
Fulminantes anseios
De desamarrar-me
E sentir com o tato
O que sei saber com sabor
De desejosos lábios
Tapa-me a boca
Para abafar
Gemidos latentes
Ferventes
Arrepios gerados
Pela sinergia
de nossos corpos
ardentes
Incendeia-me
Inflama meu corpo
E minh’alma
Com o fogo de nossa paixão
Sou tua
Nua marquesa
Vem rematar
Esta parte de mim
Que crua
.
.
.
te espera