POESIA POLÍTICA
Há uma poesia nítida
clamando por ética,
a beleza súbita
de uma flor mágica
que precisa florir
e espantar o trágico
espinho
das mentiras
que teimam em
fazer tráfico
de incertezas
no meio das
belezas que
urgem vicejar
alegres, travessas
e lépidas e lúdicas
nos quintais
do meu país.
Há um direito
inalienável
acima do
diz-que-me-diz.
Um projeto
de o Brasil
ser o dono
do próprio
nariz.
Sonhar é preciso.
Mais ainda: ser feliz.