OLIMPO DOS POETAS

A poesia é uma janela

Em que o poeta se debruça

Com os olhos de quimera

Pra ver no quintal do mundo

Numa grande aquarela

Um sol de cor impossível

Um céu de brilho incapaz

O clamor dos esquecidos

O lado oculto da paz

Os desejos escondidos

Os seios da liberdade

O sorriso da mentira

A esperança da verdade

E enquanto a janela gira

O vento que o inspira

Transporta-o além das horas

E carrega seu pensamento

Para um vale encantado

Onde o deus dos poetas mora.

Chico Alves dMaria
Enviado por Chico Alves dMaria em 01/11/2014
Código do texto: T5019843
Classificação de conteúdo: seguro