Um canteiro de amor
Nesta manhã, abro a janela.
Um raio de sol, timidamente se insinua.
Pega-me, assim, absolutamente, nua!
Totalmente desprevenida
E de tristeza, despida,
Afasto a cortina por inteiro.
E deixo que sol invada meu canteiro
De amor, lembranças e saudade
Que, meu presente solitário, descortina...
Sei, que nesta manhã de pouco brilho
O sol, nesta cidade, não encontrará
Canteiro mais florido
Nem amor mais bonito
Nem assim, tão antigo
Porque, este canteiro de amor, é regado
Todos os dias, por belas lembranças
Que brotam da fonte inesgotável de esperanças
Que fertilizam, nosso feliz passado...
(Este foi escrito nas férias, do ano de 2002)