A inquilina
Tamancos de algodão, sem alarde
Contas de madeira, flerte ás escuras
Chamado ,canto voraz e maldade
Meia noite ela chega, meia noite ela parte
Vermelho vinho, corpo nu
Não te conhece, mas possui tua chave
Do andar de baixo ela te vigia
Sabe dos teus pecados e tuas manias
Sua sedução incomum, fere a alma
De norte a sul, de sul a norte
As vezes fraca, as vezes forte
Eu nunca a vi, mas alguns
à chamam de Morte.