A inquilina

Tamancos de algodão, sem alarde

Contas de madeira, flerte ás escuras

Chamado ,canto voraz e maldade

Meia noite ela chega, meia noite ela parte

Vermelho vinho, corpo nu

Não te conhece, mas possui tua chave

Do andar de baixo ela te vigia

Sabe dos teus pecados e tuas manias

Sua sedução incomum, fere a alma

De norte a sul, de sul a norte

As vezes fraca, as vezes forte

Eu nunca a vi, mas alguns

à chamam de Morte.

Pedro Menna
Enviado por Pedro Menna em 30/10/2014
Reeditado em 04/08/2020
Código do texto: T5016783
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