Gênese

Quando voltamos a ser,

O prelúdio nosso.

O pó unânime, voltará à natureza.

E a sutileza dos versos,

Será perene.

O amor renascerá,

A cada semente que germinar!

E, a cada rosa que desabrochar,

Sentiremos o inceso da vida,

Purificando o ar.

A beleza do amor será imensa!

A cada novo ramo de flamboyant,

Seremos relva fresca.

Nos setiremos orvalho,

Que envolve as frondes, com seu hálito frio.

Quando voltarmos ao princípio,

Te buscarei no espaço,

Pulando, de estrela, em estrela,

Para te ver brilhar mais longe.

Pois serás, nas galáxias dos meus sonhos,

O meu eterno sol!

Os pássaros voam na profundidade do meu ser.

E me levam ao paraíso...

Encontro lá, o teu sorriso

Tão gradioso,

Como um nascer de sol!

Observadora
Enviado por Observadora em 13/09/2005
Reeditado em 01/05/2006
Código do texto: T50166
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