Novas Torres!

Assoalho que bate, tomada & Hematoma,

Cítrica cicatriz, testa para pregos achados,

Da turra que se esbórnia, torneado alvo,

Outras gulosas passam observando no relento,

Folhas de ostras na incandescente neblina,

Do escuro que se esconde se o olhar tem brilho,

Todo os gritos que o silêncio repercute,

Uma alta taxa de solidão naquilo que segue,

O rosto apreciado soltou um sorriso como sobra,

Machadadas para pontas secas sem um rastro,

Por onde andará o afago na hora perdida,

O lado mais isolado é o que resta por hora,

Range os dentes na noite calada & triste,

Restos de café azedam o tempero da tarde,

Tudo o que bate de uma previsão lida no jornal,

Afagos deixados para depois, esse depois entorpece,

Busca a hora da mudança anunciada, bacante,

Trêmulas mãos que buscam o toque preciso,

Tomarei nome de indigno & outras injúrias,

Nada que deixe mais estupefato, nada mesmo,

Até o coração está preparado para tudo perder,

Como se já não fosse há muito tudo perdido,

Assoalho que recebe, tomate batido,

Cicatriz que o tempo cura, mais achados,

No olhar outra lágrima que enfeitiça!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 26/05/2007
Reeditado em 02/08/2008
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