PRENDAS
Quando o mar der maré cheia
lua nova a lumiar,
cantoria der na veia,
saudade der de ficar,
a moça fazendo renda,
nas prendas do meu olhar,
versarei no teu encanto
cantando pra te encantar.
Teu sorriso é poesia
inundando o sentimento.
No encalço da alegria
lá vou eu que não me aguento.
Ando procurando um beijo
pra molhar o beijo meu
pra inundar o desejo
de um sonho que não morreu.
Madrugada dá no dia
quando o sol vai levantar
acordando a harmonia
num concerto singular.
É aí que crio asas
e voando contra o vento
rumo de volta pra casa
e pras histórias que invento.
Saulo Campos – Itabira MG