sobre o nó cego
O paraíso do regresso
No fundo da pelagem
é quentinho e expresso
o desânimo,
impresso.
Tem gente que acostuma
com o costume
da rotina
que é constante
rotina!
Tem gente que se acumula
para ouvir o homem
da cobra
ou o da tv
Mas é tudo ideia chula
Se em terra de cego
Poesia, malabares e teatro
é considerado chato
quem tem um olho é rei...
Sei que nada sei,
aquele moço lá,
me falou sobre isso.
O conhecimento
deveria ser constante
de lá à cá.
A culpa é sempre do sistema
mas política não é o meu tema;
A busca da aprendizagem
deveria ser de berço,
mas tanta gente,
só e acredita e sabe
segurar um terço.