Grito na vida
A vida! Vou dizer o que ela é, é um deserto de torres, digo cores e horrores, frescores e sabores!
Dessa ida digo nascido, sobremaneira re-nascido, tentado a distorcido, que do entender não digo nada.
Só sei que é uma cilada, dizer que o torto não é direito, dizer que a vida é uma medida, partir do certo dado esperto.
Porque nos tons dessa canção, ou na fineza desta súplica, ou no resultado deste ser, análogos são catálogos, vazios dá arrepios, razão segue aplicação, e o real, para tal, é fruto de corpos e pronto.