QUADRO DE POESIA

A poesia não anda longe,

Passa bem por perto

Em horinhas de descuido.

Vi a menininha,

Tão criança

De olhinhos orientais

Ontem, pela manhã.

Levava uma flor em cada mão,

Dessas flores que caem das árvores

E ficam abandonadas no chão.

Sorria a menina,

Os olhos quase fechados de alegria

E divertiu-se com a banalidade (surpreendente)

De um portão eletrônico que se fechava.

Era um quadro de poesia.

Dalva Molina Mansano

23.10.2014

09:47

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 23/10/2014
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