Fragilidade
Não tenho tempo para ver o sol
Não tenho tempo para viver
Já pensei em dormir umas mil noites
E até isso esqueci de esquecer...
Descobri o desalento em meus sonhos
Parei na decadência da contramão
Enruguei minha face aos dezoito anos
Nem se quer vivi a primeira estação...
Agora meus dedos estão doloridos
Minhas mãos se quer se movimentam
Já mandei fazer meu túmulo
Aqui, muitas coisas me atormentam...
Já me despedir do meu amor
Ela se quer entendeu a minha voz
Cerrou os olhos e chorou veemente
Aniquilei o que havia entre nós...
Hoje só existe saudades de mim
Só este passado temo não ter esquecido
Frágil, ah como sou
Pedra sem valor, ser desprovido!!!