Fragilidade

Não tenho tempo para ver o sol

Não tenho tempo para viver

Já pensei em dormir umas mil noites

E até isso esqueci de esquecer...

Descobri o desalento em meus sonhos

Parei na decadência da contramão

Enruguei minha face aos dezoito anos

Nem se quer vivi a primeira estação...

Agora meus dedos estão doloridos

Minhas mãos se quer se movimentam

Já mandei fazer meu túmulo

Aqui, muitas coisas me atormentam...

Já me despedir do meu amor

Ela se quer entendeu a minha voz

Cerrou os olhos e chorou veemente

Aniquilei o que havia entre nós...

Hoje só existe saudades de mim

Só este passado temo não ter esquecido

Frágil, ah como sou

Pedra sem valor, ser desprovido!!!

SantosRine
Enviado por SantosRine em 22/10/2014
Código do texto: T5008511
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