poeiras de cinzas sobre o rio
Que se pode fazer do sonho
Que nem as nuvens desejam
Que nem todos os luares prateiam
Que nem todas as estrelas iluminam
Que se pode fazer do sonho
Da poeira cinzenta do sonho
Espalhada pelas folhas das árvores
Despejada sobre as asas das garças
Dessa poeira de cinzas sobre o rio